Guia de Florença

Piazza Santo Spirito
Esse passeio é indicado para quem já conhece o centro histórico principal da cidade de Florença e para aqueles que desejam conhecer uma Florença menos turística.

A palavra Oltrano se refere a outra parte da cidade, ou melhor, a parte da cidade que se desenvolveu do outro lado do Rio Arno.

Descobriremos a "rive gauche" de Florença, um quarteirão autêntico e pulsante, repleto de características da antiga Florença: tavernas, antigas botteghe e antiquários de todos os gêneres. Conheceremos as estradas, as praças e as igrejas.

As principais etapas do nosso tour:
  • Piazza Santa Trinita: A praça è constituída por três lados e poderemos admirar monumentos e palácios de diversos estilos e a Igreja que recebeu o mesmo nome que abriga diversas obras de arte, entre as quais os afrescos de Ghirlandaio;
  • Ponte Santa Trinita, a ponte mais elegante de Florença;
  • Via Maggio, o percurso do Grão-duque e os palácios das familias nobres (visita externa);
  • Piazza Santo Spirito e a visita ao interno da Igreja de Santo Spirito, última obra do arquiteto Brunelleschi e suas 38 capelas, além do crucifixo de madeira feito pelo jovem Michelangelo Buonarroti, conservado na sacristia;
  • Piazza del Carmine e visita ao interno da Igreja del Carmine que foi reformada depois de um grande incêndio em estilo barroco e que ainda hoje conserva o ciclo de afresco de Masaccio na Capela Brancacci, conhecida como "Escola do Mundo" por causa da sua importância na história da pintura.
Duração: 03 horas
Bilhete de ingresso da Capela Brancacci: 06 euros

A Capela Brancacci è fechada às terça-feiras,
Horário: das 10 ás 17 horas.
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    O Museu do Palazzo Davanzati, conhecido também como o Museu da Antiga casa fiorentina, foi inaugurado como museu estatal no ano de 1956.

    Magnífico e singular exemplo de casa medieval em Florença, o edifício foi construído incorporando algumas casas-torres pela família Davizzi na metade dos anos de 1300 e no ano de 1578, o palácio foi comprado pela família Davanzati, a qual deu o nome ao palácio e que alí habitaram até o ano de 1838. O brasão que vemos hoje na fachada do palácio pertence a família Davanzati.

    A visita no palácios segue em diversos ambientes e andares e oferece um percurso muito sugestivo onde descobriremos como se vivia em Florença seiscentos anos atrás. O Museu constituí um tesouro inestimável e pouco conhecido pelo público.

    Preço do bilhete de entrada:€ 2,00
    Horário: de segunda-feira à domingo das 8,15-13,50h

    Obs: O Museu é fechado no segundo e no quarto domingo de cada mês e nas primeira, terceira e quinta segunda-feira de cada mês, além do dia 1o. de maio e no natal.


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    "Graças a Deus, foi-nos permitido nascer nesta nova era, tão cheias de esperanças e promessas, que já comemora a maior coleção de almas nobremente dotadas que o mundo viu nos mil anos precedentes."

    Palavras usadas por Matteo Palmieri, florentino, boticário e intelectual, as para descrever Florença  no século XV, época na qual ele viveu. Seu entusiasmo reflete o sentimento do período que viria a ser reconhecido quatro séculos depois como Renascença. Esse nome, dado pelo escritor, pintor e arquiteto aretino Giorgio Vasari, reconheceria que a geração de Palmieri foi testemuha do renascimento do saber quase perdido desde os tempos da Grécia e da Roma clássicas.

    Com a difusão do conhecimento há muito esquecido, veio uma nova maneira de pensar baseada mais na sabedoria terrena do que nas doutrinas da Igreja. E esse espírito de aventura intelectual não estava confinado a uns poucos eruditos enclausurados: foi levado a todos os cantos através da imprensa, inventada no decorrer do século XV.  Chegou ao estúdio do artista como a biblioteca essa foi a época de alguns dos maiores mestres da arte que já existiram, de Masaccio, Brunellesch e Donatello, na aurora do século, a Botticelli e Leonardo da Vinci, em seu final.

    A Itália renascentista era uma colcha de retalhos de reinos, ducados e república rivais, todos competindo pela supremacia. Em termos de território, o maior estado era Napoles, que abarcava boa parte da península ao sul de Roma e, a partir de 1443, as Ilhas da Sicilia e da Sardenha. No centro os Estados Pontifícios entendiam-se para além da base secular de poder do Papa, o assim chamado Patrimônio de Pedro, em torno de Roma; muitas das dependências mais afastadas resistiram com eficácia ao controle do papado durante boa parte do século. No norte da Itália, as principais potências eram o ducado de Milão, o estado de Florença e a república de Veneza.
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    A Basílica de Santa Maria Novella e a sua antiga Farmácia

    Visitaremos a Praça Renascentista na qual se ergue a Basílica de Santa Maria Novella - uma das igrejas mais bonitas de Florença, com sua imponente fachada completata pelo arquiteto Leon Battista Alberti. 

    A Basílica de Santa Maria Novella abriga no seu interno obras de Giotto, Masaccio e um grande ciclo de afrescos de Domenico Ghirlandaio, o primeiro maestro de Michelangelo. Em seguida, visitaremos a antiga farmácia do convento, fundada pelos frates domenicanos no ano de 1221.

     

    Principais etapas do tour:
    •  A Praça Santa Maria Novella com a imponente fachada da Basílica, a qual foi patrocinada pela família Rucellai.
    •  Visita ao interno da Basílica de Santa Maria Novella, o Cristo de Giotto, a Trinità de Masaccio - primeiro afresco em perspectiva do Renascimento, a Capela Tornabuoni com o ciclo de afresco de Ghirlandaio.
    • Cappellone degli Spagnoli: trata-se de uma antiga sala capitular da Basílica de Santa Maria Novela. O Cappellone é famoso pelo ciclo de afrescos feito pelo pintor Andrea Bonaiutto (1365-136).
    •  A Antiga Farmácia de Santa Maria Novella, fundada pelos frades domenicanos no ano de 1221. Os frades domenicanos cultivavam plantas medicinais nas hortas do convento e preparavam balsamos e pomadas para a enfermaria do convento. 
    Informações gerais: 

    Duração do tour: 03 horas
    Horário: de segunda a quinta-feira: das 09 as 17:30h -  Sexta-feira: 11 ás 17:30h - Sábado: 09 ás 17:00h
    Bilhete: 5,00 euros

    Capela Tornabuoni

    Crucifixo de Giotto

    Crucifixo de Brunelleschi

    Trinità Masaccio

    A Igreja triunfante - Cappelloni degli Spagnoli
     
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    A Opera del Duomo, também conhecida como Opera di Santa Maria del Fiore, é uma instituição laica fundada pela Republica Florentina no ano de 1296 para controlar e fiscalizar os trabalhos durante a construção da nova Catedral e do Campanário.

    Mais tarde, quando a catedral foi terminada, a atividade principal da Opera del Duomo foi tutelar e conservar os monumentos: a Catedral, o Campanário e o Batistério, função essa que existe até os dias de hoje. 

    No ano de 1891 foi criado o Museu para hospedar todas as obras de artes que durante todos esses séculos foram retiradas do Duomo e do Batistério. 

     O Museu Opera del Duomo, normalmente não se encontra nas listas dos museus mais indicados para visitas na cidade de Florença, mas para quem ama o estilo e a escutura gótica, ou até mesmo quem aprecia a obra de Donatello, o museu pode representar um verdadeiro tesouro escondido. O pequeno fluxo de turista nesse museu, pode permitir uma prazeirosa visita.

    O museu expoem os materiais de construção e os intrumentos que foram utilizados pelo arquiteto Brunelleschi durante a realização da Cupola del Duomo de Florença. 

    Entre o primeiro e o segundo andar, encontramos a Pietá de Michelangelo escupilda no ano de 1550. Alguns historiadores afirmam que Michelangelo esculpiu a obra como parte do seu monumento fúnebre. De fato, a figura do personagem de Nicodemos é normalmente interpretada como um autorretrato do maestro.

    A sala principal do segunda andar hospeda duas cantorias em pedra, que em origem faziam parte da decoração do Duomo: uma esculpida por Luca della Robbia (1431-38) e outra por Donatello (1433-39). É possível assim, confrontar esses dois grandes artistas do Renascimento florentino: os meninos do Della Robbia são calmos e vivazes enquanto cantam; a obra de Donatello em vez, nos transmite um certo vigor.

    Na sala á esquerda são expostos os paineis  originais, em baixo relevo, do Campanário - obra de Pisano.

    No claustro é exposta a porta original feita por Ghiberti para o Batistério - conhecida mundialmente como Porta do Paraíso.


    Informações gerais:

    Bilhete: 6 euros
    Horário: 9 ás 19,30 h - Domingo: das 9 as 13,45 h

    As cantorias de Luca della Robbia e Donatello

    A Porta do Paraiso original

    Sala dos painéis do Campanário

    A Pietá de Michelangelo

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    Andrea del Sarto, conhecido na história da arte como o pintor sem erros, afrescou o refeitório da Igreja de San Michele e San Salvi aproximadamente no ano de 1527.

    Trata-se de uma obra de grande impacto, realizada "alla maniera" elegante de um dos maiores maestros da pintura italiana de 1500.

    Uma cena composta e ritmada, onde Judas não é mais isolado do outro lado da mesa, mas sim ao lado direito de Jesus, completamente integrado com os outros apóstolos. A cena foi representada no momento exato quando Jesus conta aos seus apóstolos que um deles o trairá e é próprio Judas que coloca as mãos no peito como a dizer: "Não serei eu!".

    Uma curiosidade: na parte superior da obra, encontramos um casal que parece assistir a cena. Trata-se de algo particular, provavelmente é um autorretrato do autor e da sua esposa.

    Horário:  Terça a domingo - das 08:15 ás 13:50 horas.
    Entrada livre
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    No ano de 1488, Domenico Ghirlandaio, primeiro maestro de Michelangelo, afrescou no refeitório do Convento de Ognissanti a última ceia.

    Uma imponente mesa com aproximadamente 8 metros de cumprimento, ricamente decorada è a protagonista da cena. Observem as frutas sobre a mesa, as garrafas d'água pela metade, os copos, cada detalhe da toalha. É de admirar a representação de São Pedro que parece que está realmente cortando o pão.

    Uma belissíma paesagem nos dá uma atmosfera pacata, aparece no fundo da cena, com diversas árvores de frutos e pássaros, inclusive podemos observar a figura de um pavão, símbolo da eternidade.

    Endereço: Via Borgo Ognissanti 42, Florença
    Horário: Segunda, terça e sábado das 09:00 ás 12:00 horas

    Entrada Livre
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